Apesar das inúmeras críticas feitas contra à FAB e o arrocho orçamentário de outrora a Força Aérea Brasileira dá um grande salto em sua doutrina operacional com o uso de armas “Inteligentes”.
No fim de 2004, as aeronaves A-29 Super Tucano da FAB realizaram uma campanha de testes com armas inteligentes israelenses da família Lizard da Elbit. Os alvos foram designados pelo laser da torreta FLIR Star Safire que equipa os A-29B (Supertucanos). O primeiro lote de 250 bombas Lizard foi comprado em 2006 com entregas em 2007. Outros lotes também forão adquiridos.
Os F-5EM também poderão lançar as bombas com o guiamento sendo feito pelo casulo Litening III. Os A-1M também devem ser armados com a Lizard e o Litening III.
A limitação do AMX e F-5EM é a dificuldade para levar bombas guiadas a laser de 900 kg a grandes distâncias. A FAB também deve instalar os kits laser nas suas bombas penetradores BPEN 1000 e apenas uma deve ser levada pelo F-5EM ou A-1M. A maioria dos alvos podem ser atacados por bombas menores de 250 kg e até 125 kg, mas a maioria dos alvos estratégicos precisam de bombas maiores como as de 900kg, incluindo bombas penetradores. As bombas são disparadas aos pares para garantir a destruição do alvo e evitar que tenha que ser atacado novamente e arriscar a perda de aeronaves contra alvos bem defendidos.
Este fato marca um reflexo positivo na capacidade operacional da FAB. Esse sistema (POD e Kit de bombas) permitirá o lançamento de armamentos com alto índice de precisão, inclusive no período noturno. Além disso, permitirá a análise dos danos de bombardeio de forma integrada.
O POD LITENING III foi inaugurado no Exercício LAÇADOR, mostrando-se extremamente eficaz ao permitir o sucesso em 100 % dos ataques realizados.
Ressalta-se que no próximo ano, terminará a implantação no esquadrão de outro importante sistema: o POD de reconhecimento tático RECCELITE. Seus sensores permitirão o sensoriamento stand-off, diurno e noturno, numa variada gama de modos ataques cada vez mais precisos.
A associação da Britania, CTA e Mectron resultou no desenvlovimento das primeiras bombas inteligentes Made In Brazil.Projetos com guiagem à Leser e GPS estão a ser desenvolvidos.
Será que o Glonass vai entrar no projeto?
Certamente, o Brasil está a contar com o notório conhecimento da Industria Bélica Israelense (Elbit?) no desenvolvimento de armar guiadas!
O Fx2 é de vital importância nessa escalada evolutiva da doutrina da FAB , as dificuldades enfrentadas pelos F-5M e A-1 da Força na utilização de armas inteligêntes com as de 900 Kg ou mais é gritante, sendo possível apenas o transporte de uma única arma desse porte por aeronave!
Na minha opinião o Rafale F-3 de longe é o que melhor se encaixa na função de bombardeiro para a FAB, com sua elevada capacidade de carga bélica(9.000Kg), alidado ao emprego do míssio Scalp daria novos horizontes a FAB, sem mencionar a baixissíma assinatura radar do Rafale F-3.